De 1º de agosto de 2015 até o dia 12 de março de
2016, 1.779 casos de microcefalia foram notificados em
Pernambuco. Desse total, 703 (39,5%) casos atendem aos parâmetros da
Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia. Ao todo, 256
foram confirmados como microcefalia e 297 foram descartados
- levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês.
Também foram registrados 17 casos de bebês
natimortos e 16 que vieram a óbito logo após o
nascimento. Destaca-se que nenhum dos
casos teve microcefalia como causa básica de morte.
Desde que a notificação de casos de gestantes com
exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 12 de
março de 2016, 123 municípios do Estado notificaram 3.053 casos de
gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 17 gestantes apresentam
confirmação de microcefalia intraútero. Vale salientar que a
notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas
são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem
ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma
outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê
com microcefalia.
Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu
Magalhães/Fiocruz confirmou 69 casos
de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção do anticorpo
IgM no líquido cefalorraquidiano. Os reagentes foram fornecidos pelo Centro de
Controle de Doenças dos EUA (CDC). Outros 17 casos deram negativos e 02
inconclusivos, totalizando 88 testes realizados.
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